O investigador Fernando Jorge Cardoso defende que era impossível a descolonização das antigas colónias portuguesas em África ter sido feita de forma diferente porque os soldados já não teriam motivação para continuar a guerra no pós 25 de Abril.
O político angolano Raul Tati lamentou que o “diferendo político e militar” de Cabinda não conste das celebrações oficiais dos 50 anos de independência de Angola e acusou os governantes de “falta de juízo” para solucionar crises do país.
O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos de Angola considerou hoje que os tribunais angolanos têm autonomia administrativa e financeira e podem recrutar pessoal e determinar os seus gastos, sem intervenção do Estado.
O bastonário da Ordem dos Advogados de Angola (OAA) disse hoje, em Luanda, que, em 50 anos de independência, o país ainda não alcançou um “poder judicial verdadeiramente independente”, apelando à coragem para fazer “alterações profundas”.
O músico e compositor angolano Carlos Lamartine considerou que os angolanos estão “reconciliados”, reconhecendo que Angola enfrenta ainda “grandes desafios” 50 anos depois da independência, e deve “acelerar o passo”.