Quinta, 02 de Mai de 2024
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Terça, 21 Junho 2016 09:37

Polícia analisa proposta de criação de Centro Chinês de Combate ao crime

Denominado Centro de Chamada e Alarme (CCA), a proposta tem como objectivo prevenir e combater crimes contra empresas e cidadãos chineses. A Polícia Nacional advertiu, de antemão, que não acontecerá intervenção policial chinesa em Angola.

O adido policial da Embaixada da China em Angola, Yang Jingbo, revelou, em exclusivo a OPAÍS, que uma equipa de alto nível da Polícia Nacional (PN) reúne-se hoje, em Luanda, para analisar, pormenorizadamente, a proposta de criação de um centro chinês de combate ao crime, apresentada Sexta-feira. A proposta de cinco pontos, segundo o diplomata, enquadra-se no processo de cooperação policial entre os dois países e foi entregue durante o “Colóquio de Análise do Contexto da Segurança em Angola”, que reuniu à mesma mesa oficiais da PN e os representantes da Embaixada e da Câmara da Empresa de Capital da China e da Câmara de Comércio Geral Chinesa.

O Governo Chinês alega que a criação de uma estrutura especializada no controlo de empresas e cidadãos chineses residentes em Angola tornará mais segura a actividade desenvolvida pelos seus cidadãos. No documento, a que O PAÍS teve acesso, consta, entre várias propostas, a criação de um terminal telefónico que poderá ser utilizado exclusivamente pelos seus cidadãos para denúncias, a qualquer hora do dia, com vista a facilitar a acção dos efectivos da Polícia Nacional na detenção de supostos marginais.

Os asiáticos propõem que o CCA apoie a acção da policia na localização e registo de empresas e cidadãos vivendo em Angola e, por outro lado, entendem que êxitos podem ser alcançados com a implementação da supracitada estrutura. Segundo a proposta chinesa, o CCA deverá integrar o Comandante da Polícia de Luanda, os Comandantes-adjuntos, assim como os presidentes da Câmara da Empresa de Capital e da Câmara de Comércio Geral Chinesa.

OPAIS

 

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