De acordo com uma nota de imprensa do Consulado Geral de Angola em São Paulo, assinada pelo seu cônsul, Belo Mangueira, enviada hoje, segunda-feira, à Angop, o julgamento aconteceu a 24 de Fevereiro, no Tribunal Criminal da Barra Funda (Brasil), que terminou com a condenação do cidadão brasileiro José Marcelo de Vasconcelos, um dos participantes no assassinato da cidadã angolana, com o cúmulo jurídico de 37 anos e 4 meses de cadeia em regime fechado.
O documento avança que, o jurado popular, composto por 7 membros considerou culpado o referido indivíduo pelos crimes de homicídio culposo com intenção de matar e 3 delitos de homicídio frustrado.
“Realça-se o trabalho dedicado da representante do Ministério Público, Soraia Biculo Simões Munhoz e a equipa de advogados do Consulado Geral, que se empenharam para o desfecho positivo deste caso”, lê-se no documento.
Por outro lado, a nota sublinha que o suposto autor dos disparos, o cidadão brasileiro Gilmar Gregório da Silva, encontra-se detido desde o dia 19 de Abril de 2014 “mas não foi julgado nesta sessão devido à sua detenção tardia e os presentes autos terem estado já a decorrer no Tribunal, pelo que, a qualquer momento, terá lugar o julgamento do suposto assassino principal das vítimas angolanas”.
O assassinato da cidadã angolana Zulmira Cardoso aconteceu na cidade de São Paulo, onde aconteceu igualmente o ferimento de três outros angolanos, Celina Bento Mendonça, Gaspar Armando Mateus e Renovado Manuel Cabenda.
O crime foi perpetuado a 22 de Maio de 2012, quando dois homens abriram fogo sobre uma esplanada em direcção à mesa onde estavam os angolanos.
ANGOP