A informação foi prestada, esta quarta-feira, pelo director do gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do SIC-Geral, Manuel Halaiwa, durante a cerimónia de apresentação pública do cidadão que, com documentos angolanos falsos, solicitou visto de entrada para os Estados Unidos da América.
Segundo o responsável, detenção em flagrante delito resulta de uma coordenação operacional com a Embaixada dos EUA em Angola.
Explicou que o cidadão, de 33 anos, incorre também no crime de imigração ilegal, tendo em conta a sua permanência extemporânea no território angolano, onde abriu conta bancária com documentos angolanos falsos, com alteração da data de nascimento, do nome e da naturalidade.
Paralelamente a essa situação, disse que o cidadão usava documentos malianos com dados reais, também usado em contas bancárias com movimentações financeiras avultadas, denotando um possível branqueamento de capitais.
Por este facto, revelou que será desencadeado um processo investigativo para auferir outros crimes, entre os quais de branqueamento de capitais.
Manuel Halaiwa informou que este cidadão, que está em Angola desde 2014, será presente, nas próximas horas, ao Ministério Público para procedimentos legais, inclusive medidas de coação.
