A empresa avança num comunicado de imprensa que a decisão foi tomada por deliberação dos acionistas, “na sequência de um conjunto de fatores estruturais e conjunturais que comprometeram a viabilidade da operação nos moldes atuais”.
Sem avançar o número de contratos de trabalho rescindidos, na nota sublinha-se que o processo está a ser feito “em estrito cumprimento do regime legal do despedimento coletivo”.
“Esta decisão, embora difícil, visa criar as condições necessárias para a reestruturação e modernização da marca, com vista à sua retoma futura num novo formato, mais competitivo, eficiente e ajustado às exigências do mercado angolano”, refere-se no comunicado, prometendo o regresso “com uma proposta mais moderna, robusta e centrada na excelência do serviço ao consumidor”.
O hipermercado Jumbo, fundado em 1973, antes da independência de Angola, em 11 de novembro de 1975, está localizado em Luanda, na Estrada de Catete, atual Rua Deolinda Rodrigues.
Entre os accionistas do Jumbo, está o grupo empresarial GEFI, uma sociedade anónima com forte presença no mercado angolano nas mais diversas áreas de negócios e ‘braço empresarial’ do MPLA, o partido que governa o país há quase 50 anos.
O empreendimento enfrentava há anos problemas de gestão, tendo há cerca de dois anos os acionistas injetado capital, segundo o jornal Expansão, que apontava, na altura, da necessidade de 20 milhões de dólares (17,9 milhões de euros).