Falando durante a primeira edição de 2024 do ‘CaféCipra’, o governante recordou que a farinha de trigo e o pão fazem parte dos produtos do regime dos preços vigiados, pelo que estão a criar condições para implementar, com eficácia, essa normativa do Governo.
"Precisamos de dar mais transparência a esse normativo. Por isso, temos que acompanhar toda cadeia, desde a produção do cereal até a produção definitiva do pão", reforçou.
Explicou que o pão produzido no país é essencialmente de farinha de trigo e Angola já produz este bem, apesar de ainda não satisfazer a demanda do mercado, estando ainda muito exposto a factores externos.
Perante esse cenário, marcado com a dependência das importações de trigo, Rui Miguêns de Oliveira apontou o aumento da produção nacional como resposta interna para solucionar a problemática destas importações e evitar a subida do preço de toda cadeia.
Disse que o aumento do nível de produção de cereais permitirá às empresas transformarem o trigo em grão em farinha e aumentar a oferta deste produto no mercado.
Referiu, por outro lado, que o Governo pretende também garantir que a indústria nacional possa alcançar níveis de produção adequados, pois uma da sua parte significativa está a produzir abaixo dos 50 por cento.
Faz, igualmente, parte da agenda do sector o asseguramento de se transformar a pequena e grande produção agrícola do país, para que os produtos cheguem à mesa dos cidadãos com preços acessíveis.
Segundo o ministro, o sector está também a trabalhar para simplificar os processos de exportação, para permitir cada vez mais que as empresas participem do processo de produção nacional e se sintam atraídas para exportação dos bens produzidos localmente.
Sob o lema ‘Impacto do investimento privado no sector produtivo’, a primeira edição de 2024 do ‘CaféCipra’, promovida pelo Centro de Imprensa da Presidência da Républica (CIPRA), foi orientada pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, tendo contado com a presença do ministro da Agricultura e Florestas, Francisco de Assis, e o presidente do Conselho de Administração da AIPX, Lello Francisco.
