Uma das principais acusações é o uso de empresas "laranjas" para desviar fundos do Instituto de Fomento Turístico. Essas empresas fictícias supostamente estão sendo usadas para receber pagamentos de clientes em troca de serviços, como a obtenção de alvarás para operações de turismo. Alega-se que o dinheiro não está sendo direcionado para os cofres do Estado, mas sim para contas privadas.
Outra área de preocupação é a realização de inspeções não planeadas em estabelecimentos de turismo, como hotéis, restaurantes, bares e pensões. Estas inspeções, que deveriam garantir o cumprimento das regulamentações, levantaram questões sobre a sua legitimidade e transparência.
Relatos sugerem que Afonso Vita, um veterano do Ministério do Turismo, teria montado uma suposta quadrilha que visa desviar fundos do Instituto de Fomento Turístico em Angola. Isso resultou em aquisições significativas de propriedades no exterior, incluindo uma casa em Houston, nos Estados Unidos, onde a família supostamente reside, e quatro apartamentos em Portugal que são supostamente alugados por valores substanciais.
Além das alegações financeiras, acusações de nepotismo também surgiram, com Vita sendo acusado de favorecer membros de seu grupo étnico. A especulação de que ele poderia se tornar o próximo Ministro do Turismo e Cultura acrescentou mais combustível às alegações de favorecimento tribalista.
É importante destacar que todas as alegações e acusações devem ser investigadas de forma justa e transparente. Qualquer comportamento inadequado deve ser responsabilizado de acordo com a lei e com um devido processo legal. A transparência e a responsabilidade são essenciais para garantir a integridade do setor de turismo e a confiança do público nas instituições governamentais.