Uma nota de imprensa da companhia aérea nacional, indica que a escassez na disponibilidade de voos Luanda-Cabinda-Luanda é alheia à vontade da TAAG, que mesmo com todas as condições de operacionalidade, continua limitada, devido às restrições impostas pela pandemia da Covid-19.
A empresa reconhece que os voos entre as duas cidades são os mais procurados na grelha de voos domésticos, por causa da descontinuidade geográfica da província de Cabinda.
A procura, adianta a TAAG, tem provocado uma pressão elevada na gestão dos voos para Cabinda, decorrente das assimetrias entre a demanda e a oferta.
Apesar da pressão, a TAAG considera-se ser a única companhia que, com regularidade, tem suprido as necessidades dos passageiros, em comparação as operadoras não regulares, que realizam voos "ad-hoc" para Cabinda.
Segundo a nota, a transportadora aérea angolana conta com um efectivo de tripulantes e frota suficientes, para atender as suas operações de e para Cabinda.
Antes da pandemia, a TAAG tinha uma média de 21 voos semanais, mas de Janeiro a Julho do corrente ano, têm realizado apenas 11 por semana.
No primeiro semestre do ano, 26 mil 213 passageiros viajaram de Luanda para Cabinda, enquanto outros 24 mil 895 fizeram o percurso inverso.
Em termos de carga, no período em análise, registou-se o transporte de 57 toneladas de bens diversos, contra 238 toneladas desembarcadas.
A TAAG reafirmou o seu total engajamento para que os passageiros de Cabinda viagem sem os condicionalismos próprios do actual contexto e perspectiva, num curto espaço de tempo, regressar à normalidade operacional.
