O grupo é composto por quatro cidadãos congoleses, residentes na República Democrática do Congo (RDC), estando três detidos e um foragido das autoridades, segundo avançou ao Novo Jornal o director provincial do SIC-Cabinda, superintendente-chefe de investigação criminal, Santos Manuel Pedro Alexandre, que revelou que os quatro "cabecilhas" usam o território angolano para a realização de acções criminais e depois regressam para a RDC."
"Eles (os detidos) foram capturados pelas autoridades no momento em que se preparavam para transpor a fronteira de Angola com a República Democrática do Congo, na via do Fiote, quando circulavam a pé", disse, em declarações ao Novo Jornal o superintendente-chefe, acrescentando que os detidos congoleses lideram o grupo de marginais denominado "Tribunal".
Segundo o responsável pela investigação criminal na província de Cabinda, na sequência das detenções dos três congoleses, a investigação do SIC-Cabinda desmantelou 26 grupo de marginais com várias denominações, entre os quais, os conhecidos como Team Bandeira, Os Legendários, New Team, Os Cassulinhos, Os Lembidos, FBI-Placa 70, Os Pleys, Tupass, Italianos, Os Mini-24, Fechada Squard, Os Boni, Max, Zombis, Os Fortan e Staff Paga.
Santos Manuel Pedro Alexandre sublinhou que dos grupos em causa, 15 foram desmantelados na totalidade e 11 foram-no de forma parcial.
"O TUPASS é um dos grupos de assaltantes perigosos que teve maior impacto negativo na província. Este grupo é composto por seis elementos que se dedicavam à prática de roubo, furtos de viaturas, concorridos com homicídios, violações com recurso a armas de fogo", destacou.
Já o BAZOMBI, de acordo com as informações de Santos Alexandre, é constituído por 10 meliantes, com idades compreendidas entre os 15 e os 33 anos, "que se dedicavam à prática de crimes de roubos, ameaças, ofensas corporais, furtos e arruaça, com recurso a armas brancas (catanas e facas).
O responsável revelou que outra associação criminosa, a FBI-PLACA 70, dedicava-se à prática de crimes de burla aos cidadãos, "através de perfis falsos nas redes sociais de altas entidades ligadas ao Governo e figuras de renome da sociedade civil".