Eles exigem uma investigação série aos actuais governantes também e apontam o dedo ao Presidente, João Lourenço.
Feliciano Manuel, um dos promotores, lembra que Angola é um país bastante rico e que os seus recursos têm sido açambarcados por governantes do anterior e do actual Executivo.
“O que mais me dói é ver países sem muitos recursos, mas que são ricos e o nosso com muitos recursos que é subdesenvolvido”, acrescenta Manuel.
Para Neves Garcia, outro participante na manifestação, o panorama social não está bem e João Lourenço, enquanto Presidente da República, não cumpre as suas promessas.
“Estamos a ver tantas coisas que não vão bem e várias promessas não são cumpridas”, sublinha.
Por seu lado, o académico Fernando Macedo aponta também o dedo a João Lourenço.
“O senhor Presidente João Lourenço é socio do Banco Sol e Banco BAI, ele também deve começar a devolver o dinheiro que retirou dos cofres do Estado”, acusa.
Refira-se que, ao contrário das manifestações de 24 de outubro e 11 de novembro, a do passado sábado não registou qualquer agressão contra os pouco mais de 100 participantes. VOA