Trata-se do seguro de responsabilidade civil, que, segundo a bastonária da Ordem dos Médicos de Angola, Elisa Gaspar, vem num momento importante para assegurar a protecção aos médicos, em casos de os pacientes ou familiares levarem o profissional da saúde ao tribunal.
Conforme Elisa Gaspar, o acordo, com duração de um ano (renovável), vai garantir condições psicológicas e profissionais indispensável para que o médico exerça a sua função.
"Estou ciente de que o trabalho que temos pela frente é árduo e de enorme exigência, por isso esperamos que o acordo seja duradouro e traga benefícios para a classe", disse.
Por sua vez, o assessor do conselho da administração da ENSA, Muluta Prata, afirmou que, apesar de o seguro de responsabilidade civil profissional ser um produto existente desde a fundação da empresa, é a primeira vez que os médicos aderem.
Os médicos, ao abrigo do direito civil, caso provoquem danos passíveis de accionar o seguro de responsabilidade civil profissional, são obrigados a reparar os danos ou indemnizar os familiares ou ao próprio paciente.
O assessor salientou que os médicos vão pagar este seguro com os seus rendimentos mensais, mas por foça do acordo vão pagar 50 porcento, em relação ao custo normal que a ENSA apresenta no mercado.
Presente no acto, o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, enalteceu a parceria entre a Ordem dos Médicos de Angola e a ENSA, que tem em vista a melhoria do sistema de saúde no país.