Em declarações, estes deram a conhecer a desacordo de um outro registo de nascimento do candidato único, Isaias Kalunga, um efectivo da polícia destacado no Comando Geral, na área dos conselheiros, cujo elenco promotor da campanha eleitoral é também composto por efectivos da ordem, supostamente indicado pelo Comando Provincial de Luanda, da Polícia Nacional.
Por este facto, entre outras irregularidades continuamente denunciadas, ligadas à mesa da Comissão Eleitoral desta mesma assembleia, este apelaram ao Serviço de Investigação Criminal, a PGR, e à Inspecção Geral de Administração do Estado, para uma investigação, no sentido de apurando os factos, possam impugnar o acto e responsabilizar criminalmente os infractores.
Relativamente ao candidato, Isaias Kalunga, os documentos que Angola24Horas teve acesso, dão conta de que este nasceu em 1983, havendo outro registo que indica a sua data de nascimento para o ano de 1986, para além de outras denúncias de possível existência de um braço de ferro, que insiste em avançar com o pleito, mesmo visíveis os atropelos ao estatuto do CNJ.
De salientar que, o secretário geral do MPLA, Paulo Pombolo foi acusado de estar a pressionar o Juiz Presidente do Tribunal Supremo, Joel Leonardo, no sentido de desfavorecer a providência cautelar que solicita a anulação das eleições do Conselho Nacional da Juventude, por alegadas irregularidades.
A denúncia desta segunda-feira, 24, atestava que, enquanto se aguardara pelo resultado da providência cautelar, nos bastidores, o membro do Bureau Político do MPLA, estava a exerger uma alegada pressão sobre o juiz que cuida da causa, em favor do candidato Isaias Kalunga, tendo até mesmo pago, supostamente 12 milhões de kzs para a mesa da assembleia.
Refira-se que, a referida informação, após ser veiculada, foi tida como falsa, estando por esta altura os grupos juvenis, questionando a origem desta quantia que foi paga, uma vez que o Ministério da Juventude e Desportos não deu alegados valores.