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Sábado, 15 Agosto 2020 21:05

Funcionários do antigo general, Kundi Paihama denunciam burla e prometem manifestação.

Os mais de 1.000 trabalhadores do falecido, antigo governante e general, Kundi Paihama, que vivem há mais de um ano sem salários, denunciam que estão a ser burlados e prometem se manifestar contra o incumprimento no pagamento dos seus ordenados.

De acordo com fontes do Angola24Horas, os funcionários afectos aos Casinos de Angola, pela Plurijogos, teriam recebido os seus salários, no máximo, até ao dia 06 do mês corrente, algo que mais uma vez não se concretizou, estando em causa a resistência da direcção da empresa, mesmo sendo esta a fornecer a data dos pagamentos por meio de uma acta, de 23 do mês de Julho último.

A mesma fonte informou que, na data dos factos, durante um encontro com trabalhadores, advogados, sindicatos e membros do MAPTSS, a direcção da empresa do falecido assinou uma acta com o referido compromisso de pagar os ordenados, em apenas 50% da dívida, estando a plenária de acordo, mas que, por esta altura o documento continua sem o devido cumprimento.

Angola24Horas, contactou outra fonte ligada aos serviços em referência, que revelou estarem agastados com o silêncio da direcção da empresa, traduzido numa autêntica burla, avançando que está prevista uma manifestação de massa, contra o abuso de confiança, de fronte à direcção geral da Plurijogos, na manhã da próxima segunda-feira, 17, em Luanda.

A Plurijogos, que detém os Casinos de Angola, mantém uma dívida com os seus mais de mil colaboradores, que se arrasta há mais de um ano, sendo que na altura, a então PCA, Elizabeth Paihama, terá comunicado dificuldades financeiras e, ou dívidas com outros parceiros, firmando ainda assim o compromisso de pagar os seus trabalhadores embora um ano depois sem sucesso.

A conclusão da última reunião, dias antes do falecimento do antigo general, (que recebia do Casinos de Angola, uma quantia diária de pelo menos 50 mil dólares, segundo dados), deixou claro que a dívida com trabalhadores ficou por ser paga em apenas 50%, por via de um consenso entre os presentes, devido a situação pandêmica no país, facto que está até a dada altura sem resposta adequada.

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