Beatriz Napende Diniz foi julgada nesse processo, em que igualmente foram arrolados outros 21 co-réus, acusados de defraudar o Estado angolano em AKZ 238 milhões 967 mil e 146, desde 16 de Agosto de 2019.
A antiga administradora do Chinguar foi condenada ainda a ressarcir ao Estado angolano um valor de AKZ 58 milhões 520 mil e 941 a título de indemnização, bem como AKZ 250 mil de taxa de Justiça, entre outros bens móveis e imóveis.
Na sentença, lida pelo juiz Adalberto dos Santos Mateus e Silva, foram condenados também o antigo chefe de repartição local do Plano, Hernany Fernandes, a seis anos e 11 meses de prisão maior e a ex-chefe de secção de contabilidade (2014/2018), a 4 anos e oito meses de prisão maior, assim como o seu antecessor, José Cossengue (2011/2014), a oito anos e 10 meses de prisão maior.
Beatriz Napende Diniz foi julgada também num outro processo querela sob o nº 289/19, de que também foi condenada a 12 anos de prisão maior e demitida da função pública, a 3 de Dezembro de 2019.
Porém, essa pena foi suspensa na sequência de um recurso interposto, confirmou à imprensa, hoje (segunda-feira), António Buta, um dos seus advogados.