Maria Eugénia continua a escrever, sobretudo poemas e discursos (com alguma poesia); é que sendo Presidente da Fundação António Agostinho Neto, as suas energias vão essencialmente para a difusão da memória daquele medico, poeta e líder da libertação de Angola, com o qual se casou em 1958.; o verdadeiro líder, responde ela a quem lhe faz notar que alguns angolanos consideram que houve outros que lutaram de igual modo pela independência de Angola e cujas memórias não são tão celebradas e perpetuadas como acontece com Antonio Agostinho Neto.
É este o assunto que abordamos com ela nesta terceira e última parte da ampla entrevista que nos concedeu aquando da sua vinda a Roma em Março passado para a ratificação do acordo de instituição da "Catedra Agostinho Neto" na Universidade "Roma 3". Entrevista em que enaltece uma vez mais as qualidades do marido e pai da Nação angolana e que a seu ver deve ser "uma bandeira" para a África de hoje.
Radio Vaticano