Georges Chicoty vai para Bruxelas, José Luís de Matos para Madrid e Syanga Abílio para Paris
O ex-chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, voltou hoje a presidir a uma reunião máxima do MPLA, mais de um mês depois de ter orientado a reunião ordinária do comité central, quando recebeu uma declaração de apoio.
Das empresas estatais estratégicas ao BNA e representações diplomáticas, passando pelas forças armadas e polícia nacional, nos dois meses em que ocupa o cargo o Presidente da República já procedeu a várias "danças das cadeiras". O objectivo é "moralizar o sector público".
O Ministério das Finanças fez cessar, de forma automática, através do Sistema Integrado de Gestão Financeira do Estado (SIGFE), o processamento das remunerações dos antigos titulares de cargos políticos e do respectivo quadro de apoio, indica um despacho de 20 de Novembro, rubricado pelo titular da pasta, Archer Mangueira.
O ministro da Comunicação Social de Angola, João Melo, afirma que a investigação em Portugal a Manuel Vicente "foi mediatizada" quando este era vice-Presidente da República, demonstrando a "intencionalidade" da Procuradoria-Geral da República portuguesa.
O parecer do conselho consultivo da PGR aponta para que o antigo vice-presidente de Angola não tenha imunidade diplomática. O comentador suspeita que o primeiro-ministro não o vai homologar.
O Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público angolano propôs ao Presidente da República, João Lourenço, a promoção de três atuais procuradores adjuntos para sucederem a João Maria de Sousa na liderança da Procuradoria-Geral da República.