O Presidente da República, João Lourenço, afirmou esta quinta-feira, em Luanda, que a integridade e a autoridade do Estado devem estar sempre acima de qualquer tipo de interesses pessoais ou de grupo.
O ativista Mbanza Hanza acusou hoje o Governo angolano de ser “cúmplice” da Frelimo e da "fraude" eleitoral em Moçambique e garantiu contínuo apoio e solidariedade às manifestações nacionais naquele país até à “reposição” da verdade eleitoral.
Analistas políticos angolanos exortaram hoje as elites políticas do país a refletirem sobre os “preocupantes” protestos pós-eleitorais em Moçambique, defendendo diálogo, acordos intrapartidários e uma comissão eleitoral paritária para acautelar desconfianças e tensões.
A Lei da Probidade Pública em Angola obriga os titulares de cargos políticos, eleitos ou por nomeação, bem como os magistrados judiciais e do Ministério Público, gestores da administração local do Estado, das Forças Armadas Angolanas e de institutos, fundações ou empresas públicas a entregarem a declaração dos seus bens quando assumem os cargos à Procuradoria Geral da República (PGR) .
O embaixador de Angola em Moçambique, João Manuel “Jota”, está a ser alvo de fortes críticas após declarações em que manifestou apoio explícito à FRELIMO, partido no poder em Moçambique, em um momento de crescente contestação popular no país do indico. Numa recente declaração, o diplomata angolano afirmou que o MPLA fará "tudo o que estiver ao seu alcance" para apoiar a FRELIMO, que enfrenta alegações de fraude eleitoral e protestos após o anúncio dos resultados das eleições.
Ato central das comemorações dos 49 anos de independência de Angola decorreu na província angolana de Malanje. Sede da UNITA no Bengo lembra nacionalistas que lideraram a luta de libertação.
Prestes a celebrar o seu 50.º aniversário de independência, a 11 de novembro do próximo ano, Angola está "à toa" e com poucos motivos para comemorar, desabafaram hoje angolanos ouvidos pela Lusa nas ruas de Luanda.