O acordo entre o Governo angolano e as centrais sindicais, que levou à suspensão da terceira greve da função pública deste ano, prevista para começar no dia 3 de junho, "não satisfaz de uma forma geral o movimento sindical" e é apenas "conjuntural".
As centrais sindicais angolanas afirmaram hoje não estar totalmente satisfeitas com o acordo assinado com Governo, prometendo “luta contínua”, tendo considerado que este não foi um fracasso, mas fruto de racionalidade e a ponderação.
O Governo angolano e os sindicatos chegaram a acordo sobre o salário mínimo nacional e as atualizações salariais da função pública, o que deverá levar a desconvocar a greve geral marcada para a próxima semana.
O Governo angolano anunciou hoje que retoma esta terça-feira as negociações com os sindicatos sobre questões salariais, a uma semana da data prevista para o início da terceira fase de uma greve geral em Angola.
As centrais sindicais já estão a preparar a 3ª fase da greve geral na função pública, prevista para Junho, devido à fricção com o Governo sobre o aumento do salário mínimo nacional, que querem que seja de 100 mil kwanzas, soube o Novo Jornal.