Sete membros do grupo conhecido como Movimento do Protetorado Português da Lunda Tchokwe foram condenados a penas entre os cinco e oito anos de prisão por crimes de rebelião, informou o Conselho Superior da Magistratura Judicial.
Um inquérito realizado pelo Movimento do Protetorado Português Lunda Tchokwe (MPPLT) em oito províncias de Angola revelou que metade dos inquiridos são favoráveis à autonomia daquela região do território angolano.
A defesa das cerca de 200 pessoas condenadas por rebelião na província angolana da Lunda Sul considerou hoje que o processo teve “razões políticas" e não jurídicas e visou inibir o exercício das liberdades de manifestação na região.
Perto de 200 pessoas foram condenadas pelo Tribunal da Comarca de Saurimo, em Angola, a oito anos de prisão pelos crimes de associação criminosa, rebelião, participação em motim e desobediência, na sequência de tumultos registados em 2023.
O líder do Movimento do Protetorado Português da Lunda Tchokwé acusa a Polícia da Lunda Norte de, alegadamente, ter mandado de volta para a cadeia 11 cidadãos que tinham soltos pelo tribunal do município do Cuango por não ter sido provada a sua ligação com os tumultos da madrugada do dia 8 de Outubro na cidade de Saurimo, capital da província da Lunda Sul.