A administração do Caminho-de-Ferro de Luanda (CFL) informou hoje que a greve de mais de um mês, levantada hoje pelos trabalhadores, causou prejuízos estimados em 32 milhões de kwanzas (97.220 dólares).

A assembleia de trabalhadores do Caminho-de-Ferro de Luanda (CFL), em greve há uma semana por tempo indeterminado, não se realizou por falta um compromisso escrito após encontro com o ministro dos Transportes de Angola, Ricardo de Abreu.

Os constantes assaltos a passageiros e pessoal ferroviário em serviço obrigou, a partir de hoje, os Caminhos-de-Ferro de Luanda (CFL) a suspender, por tempo indeterminado, dois comboios de passageiros na estação da Rotunda, distrito urbano do Sambizanga.

O procurador-geral da República , Hélder Pitta Grós, confirmou ontem que a PGR está a investigar a venda de um terreno do Caminho-de-Ferro de Luanda (CFL) que envolve o ex-ministro dos Transportes, Augusto Tomás.

O ministro dos Transportes rejeitou ontem a possibilidade de privatização dos caminhos-de-ferro de Angola, sector em que foram realizados avultados investimentos para a sua ampliação e remodelação na última década.