Augusto Santos Silva reagiu às declarações do secretário de Estado das Relações Exteriores angolano, que classificou de "inamistosa" a postura dos diplomatas da União Europeia ao emitirem uma declaração sobre o referido processo judicial sem antes consultarem o governo desse país africano.
"A posição subscrita por Portugal não significa nenhuma tentativa de ingerir na tomada de posição sobre o processo judicial", garantiu o governante português esta quinta-feira.
"Significa apenas o nosso empenhamento no apoio às entidades angolanas no que entendemos como relevante para os esforços de implementação plena de formas respeitadoras dos direitos humanos", sublinhou.
Augusto Santos Silva realçou ainda que a postura do Estado português nesta matéria se deve ao facto de em causa estarem não apenas activistas angolanos, mas também um com cidadania lusa - sendo que todos esses foram condenados em primeira instância a penas de prisão entre os 27 meses e os oito anos e meio de prisão.
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