Após duas semanas da sua divulgação, o partido político que sustenta o governo em Angola reage com reserva à nota pastoral emitida pela Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) sobre a pobreza extrema no país.
A deputada do MPLA, Emília Carlota diz que essa avaliação que a CEAST faz, devemos ponderar, na medida que os níveis de pobreza que hoje assolam o nosso país, não é de hoje, nem é uma situação recente, nós, enquanto MPLA e o governo que governa Angola, durante os 50 anos já trabalhou muito e continua a trabalhar para o bem do povo angolano.
O MPLA entende que não se deve ter memória curta, desde a independência, desde a reconstrução do nosso país, como sabe, nós tivemos 30 anos de guerra fraticida, foram muito tempo de destruição do nosso país. Tivemos um ganho maior que a paz, tivemos que reconstruir o país. Angola se tornou um canteiro de obras, para que houvesse bem-estar das populações, para que houvesse políticas públicas, para que os rapazes e as meninas tivessem acesso à escola, à educação e à saúde.
Quanto à recomendação da CEAST sobre o próximo orçamento, Emília Carlota afirmou que normalmente, quando há apreciação do orçamento geral do Estado, é o que se faz, é um exercício muito grande que se faz para alocarmos sempre verbas para o setor da educação, setor da saúde e, sobretudo, verbas relacionadas com o combate à pobreza.