Em declarações à imprensa, durante uma visita de algumas horas à região naval Norte, João Lourenço reiterou que nunca esteve previsto o envio de tropas angolanas, para ao lado do governo de Kinshasa combater as Forças Democráticas de Libertação do Rwanda (FDLR) que desestabilizam a região Leste daquele país vizinho.
Esclareceu que o facto de Angola estar à frente da presidência da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos não lhe confere o direito de enviar tropas para a RDC.
“Os países que compõem a brigada da missão das Nações Unidas na RDC, designadamente a África do Sul, Tanzânia e Malawi, são essas forças junto com o governo deste país que têm a responsabilidade de desencadear uma acção militar contra os rebeldes que actuam no Kivu Norte e Sul”, fundamentou.
Explicou que o papel de Angola na RDC é meramente político e não militar, que passa pelo diálogo entre ambas as partes (governo e rebeldes), para se encontrar uma solução política para a estabilidade da região.
“Dos cerca de 2 mil e 500 rebeldes que estão nas matas do Kivu Norte e Sul, apenas 350 homens apresentaram-se às Forças Armadas da República Democrática do Congo”, concluiu. ogador do Real Madrid não a ter mencionado nos agradecimentos.