Sábado, 27 de Abril de 2024
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Quinta, 25 Janeiro 2024 21:28

EUA garante mais investimentos em Angola e destaca combate à corrupção

Secretário de Estado dos Estados Unidos da América, Antony Blinken, assegurou, em Luanda, que o seu país está a usar todos os mecanismos para atrair mais investimento privado em Angola.

O secretário de Estado dos Estados Unidos da América (EUA), Antony Blinken, garantiu esta Quinta-feira, em Luanda, que o seu país está a usar todos os mecanismos para atrair mais investimento privado em Angola.

“Eu acredito que vamos ver mais investimento no futuro”, disse Antony Blinken, destacando a importância do combate à corrupção levado a cabo pelo Governo angolano.

À margem de uma conferência de imprensa colectiva, após a audiência com o Presidente angolano, João Lourenço, no Palácio Presidencial, Antony Blinken afirmou que o combate à corrupção cria o ambiente possível para os investidores.

“A assistência que os Estados Unidos da América pode oferecer, os investimentos que nós podemos gerar são, tipicamente, importantes, mas talvez o mais importante ainda é como colaborarmos juntos através da transferência do conhecimento, criando maior capacidade técnica, porque esta é a melhor maneira para assegurar que, no futuro, os nossos amigos e parceiros possam fazer o necessário por conta própria e para outros no mundo”, acrescentou.

Isto, apontou o secretário de Estado dos Estados Unidos da América, é a essência das relações na área económica, da segurança e na área da defesa da democracia entre os dois países.

“Eu espero ver mais intercâmbio entre os nossos povos, começando pelo sector da educação”, apelou.

Recorde-se que, em Novembro de 2023, os EUA e Angola assinaram os Acordos Artemis, na área da exploração espacial e iniciaram um “acordo bilateral de céus abertos”, para facilitar as ligações aéreas entre os dois países.

A visita de Blinken a África, com passagem por Cabo Verde, República Democrática do Congo, Costa do Marfim e Nigéria, surge num contexto em que os Estados Unidos procuram marcar posição face a avanços da Rússia e da China no continente.

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