Ao Novo Jornal, o líder do CNJ reagiu às afirmações do secretário de Estado da Juventude, proferidas esta quarta-feira, 18, na Assembleia Nacional, onde afirmou que o Conselho Nacional da Juventude vai deixar de beneficiar, a partir do próximo ano, de verbas do OGE e que o dinheiro vai passar a ser atribuído ao Instituto Angolano da Juventude (IAJ).
"Os parlamentares foram enganados, o secretário de Estado da Juventude mentiu aos deputados na Assembleia Nacional. O MINJUD não tem competência de retirar ou atribuir verbas ao CNJ. Somos uma instituição de utilidade pública e temos o nosso estatuto", disse o líder do CNJ.
Segundo Isaías Kalunga, toda e qualquer instituição de utilidade pública tem autonomia própria e recebe verbas directa do OGE.
"O MINJUD não tem competência para retirar as verbas do CNJ no OGE! Nós não dependemos do MINJUD. O secretário de Estado da Juventude mentiu aos angolanos e enganou os parlamentares com essas falsas afirmações", disse Isaías Kalunga.
O líder do CNJ aconselhou o secretário de Estado da Juventude, Francisco Boaventura Chitapa, a ler melhor o estatuto do CNJ e minimizou as afirmações do número dois do MINJUD.
Esta quarta-feira, 18, o secretário de Estado da Juventude disse que o CNJ usurpa competências do Instituto Angolano da juventude (IAJ).
Francisco Boaventura Chitapa firmou aos deputados à Assembleia Nacional que no próximo OGE o CNJ vai passar a receber a sua verba directamente do Instituto Angolano da juventude por esta estar a precisar de uma maior fatia financeira para a materialização das políticas da juventude.
Segundo Francisco Boaventura Chitapa, o Ministério da Juventude e Desportos (MINJUD) já advertiu o CNJ para cumprir o seu papel estatutário, que é o de dinamizar o movimento associativismo angolano.
"O Instituto Angolano da Juventude deve dinamizar e realizar as políticas do Estado para a juventude", disse o secretário de Estado.
Presidente do CNJ desmente declarações do secretário de Estado da Juventude sobre retirada das verbas do OGE em 2024 e acusa-o de ter mentido aos deputados e aos angolanos. NJ