Uma declaração lida pelo líder dessa formação política, Manuel Fernandes, refere que a coligação dispõe de actas que indicam resultados diferentes dos apurados pela CNE nas províncias de Cabinda, Luanda, Namibe, Zaire, Cuanza Norte, Huíla, Huambo, Malanje, Benguela e Moxico.
O político solicitou a confrontação das actas postas à disposição pela CNE com as que estão em posse de todos os partidos concorrentes, "para apurar a verdade eleitoral".
“A CASA-CE reafirma a sua determinação de aceitar única e exclusivamente os resultados eleitorais apurados mediante competente confrontação das actas”, afirmou.
Esta coligação de partidos políticos obteve 0,76% (47 mil 446 votos), não conseguindo qualquer assento na Assembleia Nacional, à semelhança da APN, que teve 0,48% (30 mil 139 votos) e do P-NJANGO 0,42% (26 mil 867 votos).
O vencedor foi o MPLA e o seu candidato, João Lourenço, com 51,17 por cento, correspondentes a três milhões 209 mil 429 votos, tendo conquistado 124 assentos no Parlamento.
A UNITA conquistou 43,95 por cento (dois milhões 756 mil 786 votos e 90 deputados), o PRS 1,14% (71 mil 351 votos e dois assentos), a FNLA 1,06% (66 mil 337 votos e dois assentos) e o PHA 1,02% (63 mil 749 votos e dois deputados).
Na ocasião, Manuel Fernandes solicitou a confrontação das actas postas à disposição pela Comissão Nacional Eleitoral ( CNE) com as em posse de todos os partidos concorrentes para apurar a verdade eleitoral.
“A CASA-CE reafirma a sua determinação de aceitar única e exclusivamente os resultados eleitorais apurados mediante competente confrontação das actas”, afirmou.
Entretanto, vários países continuam a felicitar o MPLA e o seu Presidente, João Lourenço, pela vitória obtida no sufrágio, dentre eles Cuba, Federação da Rússia, Namíbia, Venezuela e Brasil.