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Sexta, 19 Agosto 2022 16:03

Deputado da UNITA diz que qualidade de discurso de JLo demonstra que é urgente investir na educação

O deputado à Assembleia Nacional, pela UNITA, Joaquim Nafoia, afirma que o país está mesmo em crise, porquanto, a qualidade do discurso do candidato e Presidente que governou nos últimos cinco anos, demonstra claramente o quão é imperioso investir no sector da educação de formas a salvar as gerações vindouras.

Segundo este político da oposição, mais uma vez, o povo angolano assistiu e ouviu ontem, dia 18 de Agosto do corrente ano, a partir da cidade de Benguela, o candidato do MPLA, João Lourenço a destilar uma enormidade sem fim de às asneiras, contra o seu principal adversário político e todos aqueles que não se identificam com a sua linha de pensamento e forma de estar.

O deputado Nafoia, considerou que é extremamente inacreditável e ridículo o que todos viram e ouviram de alguém que é ainda Presidente da República em gestão.

"Num acto de frustração e desespero face a implosão da popularidade do Engenheiro Adalberto Costa Júnior e a aceitação do programa da UNITA pelos cidadãos eleitores, João Manuel Gonçalves Lourenço, numa imaturidade e descontrolo emocional inusitada por falta de ideias, optou pelo caminho mais horrendo, ofendendo literalmente tintim por tintim os seus adversários e o povo angolano", observou.

Aferindo os resultados de governação dos cinco anos de mandato de João Manuel Gonçalves Lourenço, apelou, concluiremos que o cidadão não tem perfil, nível, postura e muito menos qualidades para o exercício da alta magistratura do país.

"Foi um engodo de equívocos de se ter entregue o poder nas mãos de alguém que, prova provada, necessitava ainda de assimilar o status quo e polimento da sua imagem", defendeu.

O Candidato mal instruído

Na sua opinião do deputado Joaquim Nafoia, alguém deve instruir o candidato do regime, explicitando-lhe o básico do ABC sobre conceitos, termos e significados da palavra violência.

Para o conhecimento do camarada João Lourenço, ressaltou, violência é aquilo que ele proferiu no acto do seu desastroso discurso. "Violência é o uso da força física, verbal ou poder em ameaça ou na prática contra outra pessoa, grupo ou comunidade que possa resultar em sofrimento, dano psicológico, desenvolvimento prejudicado ou privação".

Segundo ainda destacou, chama-se violência verbal e justiça por mãos próprias a designação "Marimbondo" que João Lourenço atribuiu ao ex-presidente da República e Presidente emérito do MPLA, José Eduardo Dos Santos e aos seus pares do Partido.

"Chama-se violência e tortura psicológica, a forma como João Lourenço maltratou o seu pai político e antecessor, José Eduardo Dos Santos, quando o acusou injustamente em ter deixado os cofres vazios. Chama-se violência e tortura psicológica a forma como João Lourenço e o seu Executivo humilharam o Presidente emérito do MPLA, José Eduardo Dos Santos, ao ponto da ENDE proceder o corte de energia na residência do Miramar", considerou.

Também, referiu igualmente que violência e tortura psicológica é a forma humilhante como João Lourenço abandonou o ex-Presidente da República ao ponto de andar de táxi para consultas médicas em Barcelona Espanha, acrescentando que violência extrema é ainda a forma como João Lourenço ordenou o massacre de Cafunfo enquanto Comandante em Chefe das forças armadas.

"Chama-se violência extrema a forma como João Lourenço ordenou reprimir, raptar torturar e massacrar os manifestantes; quando no uso do poder, João Lourenço impôs o Maníco na Presidência da CNE, alteração unipessoal da Constituição, assim como o pacote eleitoral; a profanação de cadáver, a forma abusiva quando no uso do poder, João Lourenço organizou e realizou o velório do malogrado presidente José Eduardo Dos Santos, sem a presença do corpo e da sua família", declarou.

Nestes termos, deputado Nafoia disse que violência verbal e física é aquilo que João Lourenço fez no comício de Benguela, quando tratou de bandidos, lúmpenes e burros ao povo angolano e, quando ameaçou o povo dizendo que será a CNE a decidir os resultados das eleições do dia 24 de Agosto.

"Na vida devemos ser humildes e gratos pelos momentos que vivemos, pois, há coisas que nunca teriam sido nossas, mas por ironia do destino, as vezes acabamos de exercer funções transcendentes as nossas capacidades", apelou.

No seu entender, o mandato do Presidente João Lourenço terminou e o homem demonstrou ao longo destes cinco anos que foi muito limitado e não percebeu patavina coisa nenhuma no que respeita a alta magistratura e governação - pelo que há a necessidade dos angolanos elegerem uma figura que possa elevar o nome de Angola para os patamares condizentes com a estatura e dimensão da República de Angola que foi amplamente martirizado pelo Presidente cessante.

"Cientes de que os aráutos do grupo sectário irão proceder ataques contra a nossa postura e sincera de ver Angola livre, democrática e desenvolvida, cá estaremos para tudo que dele vier", assegurou, finalmente.

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