Recordando que o compromisso da FLEC é “levar à independência o território de Cabinda e forçar, pela via do diálogo ou das armas, a descolonização” do enclave, a direção do movimento salientou, em comunicado, que “as eleições que vão decorrer em Angola, o país que ocupa Cabinda, não são eleições cabindesas”.
“Participar em Cabinda em eleições angolanas é colaborar com a sangrenta ocupação de Cabinda, humilhar os nossos mártires e os nossos mais velhos, mas também hipotecar o futuro político de Cabinda”, lê-se no comunicado do movimento independentista.
E prossegue: “A direção política da FLEC-FAC apenas deseja ao povo angolano que se liberte através das suas eleições da ditadura do MPLA e toda a oligarquia do MPLA que estrangula o povo angolano desde a independência de Angola”.
As eleições gerais em Angola realizam-se no dia 24 de agosto, às quais concorrem oito forças políticas, com a UNITA e o MPLA como principais adversários.