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Sexta, 09 Abril 2021 23:33

Manifestação contra a administrador do Cazenga Tomás Bica agendada para 8 de Maio

Os activistas cívicos, prometem sair às ruas de Luanda para repudiar a administração de Tomás Bica, Administrador Municipal do Cazenga, segundo soube Angola24Horas.

Os protestos contra o administrador do Cazenga, estão agendados para o mês de Maio próximo, cujas palavras de ordem apelam para um basta na sua forma de administrar a coisa pública.

"Basta de incompetência, de arrogância, de negligência, do assalto ao Erário Público. Convidamos todos à manifestação do dia 08, 05, 2021, contra a administração de Tomás Bica. Vamos dar um basta", segundo uma nota informativa que Angola24Horas teve acesso.

Vale recordar que, o referido administrador e membro do MPLA é muitas vezes criticado pelos moradores da cidade de Luanda, há algum tempo, se não desde a criação da Turma do Apito, no município do Sambizanga, na altura em que de lá era administrador.

Na Administração Municipal do Cazenga, depois da sua indicação, trabalhou na criação de brigadas, no sentido de proporcionar a vigilância comunitária, um grupo de cidadãos, cuja actividade se assemelha à Turma do Apito no município do Sambizanga.

Em declarações à Rádio Nacional de Angola (RNA), o Administrador Municipal do Cazenga, Tomás Bica, afirmou que, no âmbito do programa de combate à criminalidade, as brigadas de vigilância seriam um facto naquele município, sendo que já existia um programa de implementação.

A ideia, conforme Bica, era que se assemelhassem à brigada de vigilância do Sambizanga, a famosa “Turma do Apito”, uma milícia também implementada pelo mesmo administrador.

De salientar que, o administrador, Tomás Bica, aquando da sua chegada ao município, foi acusado de ter ordenado o acto de vandalização do mural, cujas imagens destruídas com óleo queimado, são de José Patrocínio morto em 2019, Carbono Casimiro em 2019 e de Inocêncio Matos morto em 2020, após este ter escolhido o espaço para receber “bênção tradicional” dos sobas do município.

Conforme alegações, alguns activistas com objectivo de falar com o administrador, acerca do referido mural de cidadania que foi vandalizado, a mando de Tomás Bica que terá ordenado jovens do MPLA para o referido trabalho, foram detidos e acusados de vandalismo na administração.

Para além de outros actos "terroristas" a milícia constituída e autorizada a realizar patrulhamento, manter a ordem e tranquilidade públicas, no distrito do Sambizanga, Turma do Apito, foi acusada de ter torturado e queimado um jovem inocente, João Zage, o que os familiares consideraram ajuste de contas.

Sob o olhar da polícia, até finais de 2020, contavam moradores, a referida milícia criada por Tomás Bica, desobedecia os critérios implementados pelo Comando Provincial da Polícia Nacional, numa reunião realizada com altas patentes da corporação, tornando-se, desta feita, num autêntico perigo para as populações no Sambizanga e arredores.

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