Ao discursar no conselho consultivo alargado extraordinário do Ministério do Interior (MININT) que termina ainda hoje, adiantou que para os eventuais casos de criminalidade que podem surgir durante a transição de ano, o uso da força deve ser a última opção.
Insistiu que, por se estar há quatro dias de 2020, algo que pode suscitar um conjunto de factores que influencia ou instigar a criminalidade, as forças devem continuar a criar medidas preventivas para se manter a ordem e tranquilidade públicas.
O governante reiterou que, o efectivo deve cercar-se de pensamentos positivos e continuar a dar o seu melhor em tudo aquilo que se propuseram, apesar de se estar “em tempos difíceis”, que requererá uma abordagem diferente.
“Temos que continuarmos a manter uma gestão democrática, eficiente, justa e humana na criação de métodos que visam a economia de bens e meios disponíveis a cada órgão executivo central e provincial, para que possamos ultrapassar a enorme dificuldade que tem condicionado a vida de todo efectivo desta magna instituição”, disse.
Porém, alertou que as dificuldades vividas não podem servir de justificação para adopção de comportamentos que manchem o bom nome do MININT,
Neste sentido, orientou os comandantes, directores gerais e chefes, a todos os níveis, a manterem continuar a fazer cumprir as normas e princípios que regulam toda actividade do Ministério do Interior.
O conselho consultivo está a avaliar as actividades desenvolvidas pelos distintos órgãos do executivo central e delegações provinciais do MININT, ao longo de 2019, com vista a perspectivar novas estratégias, no sentido de continuar a garantir a ordem e segurança.
Durante o encontro os participantes vão ser informados sobre o estado do Centro Integrado de Segurança Pública, que deve ser inaugurado no dia 30 deste mês.
Consta ainda a análise da segurança pública referente ao III trimestre de 2019 e o projecto de estatuto remuneratório do MININT.