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Quinta, 27 Março 2014 08:25

CASA-CE transforma-se

Os congressistas do Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA) votaram a favor da transformação da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE) em partido político com a extinção da sua formação política.

Esta foi a decisão tomada pelos militantes do PNSA, aquando da realização do II congresso ordinário, que reconduziu Sikonda Lulendo Alexandre como presidente desta formação política que vai ser extinta em 2016. No comunicado final, os congressistas aprovaram o relatório do comité central com recomendações de mais dinamismo, funcionalidade e capacitação dos quadros e das estruturas do partido do topo à base.

Para acomodar os seus membros, o congresso desta formação política recomenda à direcção da coligação CASA-CE o entrosamento dos quadros do PNSA nas estruturas e órgãos do partido e na conquista do poder em Angola.

Os militantes do PNSA chamam a atenção dos juristas para acautelarem o processo e projecto de transformação da coligação em partido político, para não se cair no erro de se perderem os partidos que se coligam e, consequentemente, ficaram sem a coligação, já que, para eles, isto iria adiar a realização de Angola e dos angolanos.

O também conselheiro de Abel Chivukuvuku, instou os órgãos do Estado para a condução do processo judicial de Cassule e Kamulingue e do patrono da Juventude Patriótica de Angola, Hilberto Ganga, que morreu em Novembro do ano passado, na Cidade Alta, quando colava panfletos naquela zona a denunciarem as mortes destes activistas cívicos.

O presidente cessante, que foi reconduzido para um mandato de cinco anos, está convicto de que a CASA-CE nas eleições de 2017 terá mais assentos no Parlamento, porque nas últimas eleições demonstrou que é uma formação política a ter em conta no cenário político. "Estamos sempre com a juventude e a caminharmos lado-a-lado", disse.

Na sua óptica, para os angolanos as eleições autárquicas ainda são um sonho, "porque o MPLA não tem vontade política de realizá-las. Caso o partido que dirige o governo não realize as autarquias até 2016 e se não respeitar a Constituição, não temos outra alternativa senão sairmos para a rua", alertou.

NJ

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