O governante, que falava hoje, em Luanda, durante a cerimónia de abertura de uma ação de formação em higiene e segurança alimentar aos fiscais do Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (INADEC) de Angola, referiu que tal ação constitui "uma das prioridades do Governo angolano".
Nos últimos meses, as autoridades angolanas têm lidado com vários alertas internacionais de produtos alimentares importados pelo país e que não se encontram em condições de comercialização, como frango congelado da Bélgica ou carne de bovino do Brasil e da África do Sul.
"Esta ação de formação que hoje inicia vai ajudar na supervisão e controlo das empresas produtoras e distribuidoras do ramo alimentar, com o objetivo de promover e proteger a população, com ações capazes de diminuir, eliminar ou prevenir riscos à saúde", disse.
A ação de formação em higiene e segurança alimentar aos fiscais do INADEC teve início hoje, em Luanda, e decorre até sexta-feira, juntando fiscais de 12 províncias de Angola, uma iniciativa do Ministério do Comércio, órgão que tutela o Nacional de Defesa do Consumidor.
Por sua vez, a diretora-geral do INADEC, Paulina Semedo, assinalou a importância deste ciclo de formação, referindo ser fundamental que os fiscais e demais responsáveis conheçam as regras de higiene, segurança e qualidade dos alimentos para melhor controlo.
"É por isso que queremos dotar os colegas das diferentes províncias de técnicas e conhecimentos para que possam a nível das grandes e pequenas superfícies comerciais, fábricas e indústrias exigir a aplicação de regras para acautelar a vida do consumidor", apontou.
