Sábado, 27 de Julho de 2024
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A actual cultura de Terrorismo de Estado, instigada pelo presidente José Eduardo dos Santos em Angola, com vista a manter intactos os interesses do Clã dos Santos na nossa terra, é um autêntico crime, que já deveria levar o velho Dos Santos a caminho da renúncia da presidência de Angola, se os líderes Angolanos, incluindo os do próprio MPLA, tivessem entendido que afinal Angola há muito se democratizou, pelo menos teoricamente falando.

Na época de reunificação da Alemanha, fato contra o qual se bateu, Margaret Thatcher deixou escapar um desabafo numa reunião de líderes mundiais: “Lá vêm os alemães.”

Mais uma vez Bento Bento, JES e campainha limitada deixaram-me com os pelos arrepiados pelo discurso e as supostas acções a serem executadas pelo GPL sobre o “caso” Zunga em Luanda, essa historia de se reunir com as Zungeiras depois dos “revus” ameaçarem realizar uma “manif” não sei se foi a melhor solução, sinceramente me parece mais uma acção paliativa como tem sido da praxe cá entre nós, do que uma acção consentânea que traga resultados práticos, porque mais do que reunir-se com as zungeiras para “refrear” uma Manif, deviam-se sim é evitar que esses vândalos que têm mais musculo do que cérebro, que reduzem a sua autoridade no poder do chicote e da arma que se dizem ser fiscais que não fiscalizam nada e sim roubam e usam abusivamente a força fossem a rua bater nas senhoras.

Angola pode estar incluída entre os agora chamados leões africanos, com taxas de crescimento médio do PIB acima dos 5,5%.

Tal como considerou o jornalista americano Wayne Madsen, o papel da Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID), National Endowment for Democracy (NED), a Open Society e diplomatas americanos, é também o de incentivo de acções que muitos consideram revoluções“sistemáticas”.

O tema era a democracia em Angola. O convidado um Professor Titular da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto de Luanda. No Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, em Lisboa, vieram ao de cima divergências profundas entre académicos e as antigas fricções luso-angolanas.

A morte de Jonas Savimbi, a 22 de Fevereiro de 2002, apanhado de chofre pelo mais dramático dos três cenários ditados pelo seu arqui-rival, abriu uma crise de liderança de que a UNITA ainda não se refez completamente. Tal era a omnipresença do Velho!

Rafael Marques devia estar morto se se vivesse numa ditadura em Angola? Palavras atribuídas ao professor Paulo Carvalho? Eu conheço o Paulo e já o aplaudi em tantas posições moderadas mas firmes em relação ao regime que nos rege, particularmente desde um pouco depois da morte do Dr. Jonas Savimbi.

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