Quinta, 21 de Agosto de 2025
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Dos países africanos lusófonos, Angola é aquele com que Portugal tem, historicamente, uma relação mais intensa. O petróleo – ou aquilo que os milhões do petróleo permitem comprar – foi aumentando essa proximidade nos últimos anos. Foi combustível para negócios, da banca à comunicação social, muitas vezes com agendas escondidas. Agora que faltam os petrodólares, será que estamos a assistir a um “reset” das relações entre os dois países?

O sistema angolano está de tal maneira bloqueado que a democracia só pode ser construída à custa de manifestações selvagens, com barricadas nas ruas, camiões de combustível incendiados e utilização de velhos e crianças como escudos humanos? Quem o afirmar tem de ser considerado, no mínimo, desonesto, para não dizer criminoso.

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