A Constituição da República de Angola (CRA), de 2010, criou o Executivo, eliminando da nossa vida política o Governo angolano como entidade colegial. Os ministros deixaram de mandar, passaram a ser meros coadjuvantes do titular do poder executivo, que passou a concentrar e a decidir sobre tudo: da compra de agulhas às armas, ou da reunião com artistas às conferências da juventude.