Seremos assim tão vulneráveis aos ditames de Luanda? Creio que não.
1. A condenação de 17 activistas angolanos pelo “crime” de estarem a ler um livro e, ao mesmo tempo, a planear uma “rebelião” contra o Estado angolano, veio remexer numa ferida aberta há muitos anos que sistematicamente se infecta pelas razões mais lamentáveis. Para qualquer cidadão de uma democracia é absolutamente condenável esta forma de tentar erradicar qualquer crítica ao regime, por mais inócua que seja. Para o Estado português, as coisas não são assim tão óbvias, por boas mas também por muito más razões.