A libertação dos 17 jovens condenados por rebelião e associação de malfeitores, hoje consumada, obedece à lógica dura e fria de José Eduardo dos Santos. O objetivo principal da condenação foi cumprido: inculcou-se ainda mais medo na mente da população, a viver dias difíceis, mostrando o poder do regime. No simulacro da Justiça angolana, esta libertação dos “leitores de livros perigosos” soa também a fogo de artifício - para a "festa" da reeleição de “Zédu”, no MPLA e na Presidência.