José Bravo avançou esse dado durante a abertura de um encontro de concertação entre a comissão, representantes das LAM, organismos do Estado angolano, familiares das vítimas e o perito da Kenyon (Companhia Internacional de Serviços de Emergência em Casos de Acidentes Aéreos), Stephen Gregory.
Devido o grau de complexidade do caso, o coordenador apelou aos familiares no sentido de terem mais paciência em relação ao tempo em que decorrerá o processo de identificação dos corpos.
Recordou que já houve uma primeira triagem para a identificação dos corpos em Windhoek, capital da República da Namíbia, mas que não foi conclusivo, então houve necessidade de se usar novos métodos, como a análise através das impressões digitais.
“Se não tivermos êxitos nessa fase, iremos passar para a etapa final de identificação das vítimas por DNA. Razão pela qual pedimos às famílias mais paciência. Estamos a trabalhar dia e noite para os resultados surjam o mais rápido possível”, garantiu.
Segundo o responsável, as amostras de DNA recolhidas dos parentes das vítimas estão já em Portugal para se obter o perfil genético dos familiares, que posteriormente serão cruzados com o perfil genético dos sinistrados.
O avião da companhia aérea moçambicana LAM, proveniente de Maputo, com destino a Luanda, despenhou-se dia 29 de Novembro de 2013, provocando a morte de 33 passageiros, dos quais nove angolanos.
Angop