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Domingo, 15 Dezembro 2013 05:28

União construtiva faz-se com sabedoria

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Somos uma sociedade atípica em todas as vertentes da nossa vida porque ajudamos a construir um país atípico, até mesmo em relação às parcas possibilidades de termos uma oposição inteligente e dinâmica não nos é permitido. 

Unidos somos muito mais fortes

O verdadeiro motivo do sofrimento do povo não reside somente na inaptidão do regime adequar-se as novas realidades sócias e politicas de natureza democrática, mas também reside no facto das oposições insistentemente estarem disponíveis para continuar desunidas na esteira da luta invulgar contra o poder corrosivo constituído de verdadeiros abutres militante da nossa desgraça social, trata-se de um regime apodrecido na sua essência, cada vez mais militarizado e armados até os dentes, pronto a infringir danos mortais, não somente aos membros da oposição ativa, como também desfechar indiscriminadamente golpes violentos a todos quantos se oponham abertamente contra os seus posicionamentos políticos aberrantes impróprios para consumo.

A Sociedade Angolana não é anátema por desejar ser livre e independente

Vivemos momentos de uma democraticidade atípica de relevantes perigos em Angola, a luta politica transformou-se numa peleja de vida ou de morte de contornos macabros, impostos pelos detentores do poder! É lamentável que o poder amoral pensa que toda sociedade angolana ativa se tornou anátema por lutar com propriedade e inteligência pelos seus direitos constitucionais.

Ao regime só o povo reabilitado a sua maneira lhe interessa, trata-se duma fatia ínfima da sociedade inteligente que não tem vontade própria e permanece incólume, maleável a satisfazer a vontade imperativa do regime, sobretudo aqueles, que permanecem obrigatoriamente fieis, e em prontidão atentos ao menor sinal para logo correr e apoiar em tudo a desregrada família real angolana.

É evidente que a ideia que o regime passa de todas as maneiras de sermos pequenitos animais domesticados reduzidos apenas à sapiência cega do manda chuva do regime como se fossemos bonecos autômatos é uma visão diminuta competentemente desfasada de realismo verdadeiro que não passa de uma visão estereotipada e por isso terminantemente inaceitável!

Essa situação não existe nem preenche o ego de mais nenhum elemento do povo atento manobras maniqueístas do regime facínora! Nos dias que vivenciamos hoje denota-se um nível elevado de alto estima e muito amor próprio em todo cidadão ativista, também a ideia pretensiosamente ventilada aos quatro ventos, que o povo venera de dedica fidelidade eterna e amor indestrutível ao ditador e ao regime vendido em forma romanceada, já não colhe.

A euforia de nos tornarmos livres mora em todo coração oprimido

Apesar de sermos violentados e impedidos de nos tornar realmente livres e independentes, esse sentimento moral de euforia libertadora mora em todos os corações dos que de uma maneira ou de outra se encontram aprisionados pelo dogmático regime antidemocrático, todos sonham sim com a verdadeira liberdade.

Nossos sonhos são invioláveis e livres do controlo das autoridades ditatoriais do regime apócrifo de Eduardo dos Santos, pois, os que se acham donos das decisões alheias e fazem constantes incursões avassaladoras a vida individual de cada um, para construir quiméricas devassas a vida dos oponentes da ditadura com a firme intenção de amedrontá-los, essa também já não colhe mais.

Os senhores assanhados que se bamboleiam arrogantemente grunhindo com petulância largando nauseabundos arrotos demonstrando toda sua endiabrada ignorância ao julgarem-se com direitos específicos de administrarem a vontade politica dos seus militantes com absoluto totalitarismo não percebem nada acerca da natureza do povo.

O poder personificado pelo arrogante ditador Eduardo dos Santos nada lhe corre em perfeição a seu favor por estarem completamente errados na maneira como procedem contra a vontade do povo, esses absolutistas teimam em continuar a delinquir-se por não terem ainda despertado do sono do tempo e vivem com a cabeça debaixo da areia como as avestruzes amedrontadas, e assim, continuam a viver numa amaldiçoada redoma corrosiva de contornos surrealistas do tempo da roda de pedra!

A coesão das oposições é bem vida

Verdade se diga que felizmente as oposições começam a despertar a tempo, principalmente a UNITA e o Bloco Democrático os mais ativos, digo isso e falo apelativamente para que toda a oposição entenda que de outra maneira não temos como resistir aos assassinatos seletivos protagonizados pela ditadura, que por sua vez começou a dar sinais de estar desencontrada. É preciso entender que em Angola nunca se lutou verdadeiramente pela alternância do poder democraticamente aceitável.

Em Angola as oposições têm que entender de uma vez por todas, que o caráter da luta politica no país é monstruosamente sui generis, a luta pelo poder em Angola não passa apenas pelo combate politico partidário, é uma luta esquisita que todos fazemos para desestruturarmos e aniquilarmos em definitivo a partidocracia desumana que impera e, que, ao longo da sua existência tornou-se perigosamente excêntrico e antidemocrático por excelência.

A unidade de forças fornalece-nos favoravelmente

Fica claro que sem unidade de esforços entre todas as forças políticas, as oposições do país não funcionaram com objetividade eficiência e dinâmica, que ajude integralizar as forças vivas do país para juntos fazermos frente ao regime perigoso que enfrentamos! O verdadeiro sentido de unidade faz a diferença e fortalece os mecanismos de luta para que a oposição se sinta coesas para conduzir sabiamente as suas militâncias, simpatizante e amigo em particular, e em geral todos outros setores sociedade civil, cívica e castrense interessada na tão desejável mudança.

José Eduardo dos Santos não tem mais espaço de manobra para impor a sua vontade ao país e ao MPLA!

Sabemos que o regime já não tem estratégias nenhumas para inverter o momento que lhe é adverso e com toda certeza lhes está de sobre maneira desfavorável, toda sociedade nacional e internacional já percebeu o momento difícil que o MPLA/JES atravessa. José Eduardo dos Santos sabe bem que não tem mais espaço para impor no interior do MPLA para impor a sua vontade, ele sabe que não tem alternativas viáveis para continuar a caminhar com a sua habitual mestria sabuja com o poder na sua mão.

A partir de agora as oposições têm de jogar um papel decisivo par mudar o rumo dos acontecimentos da vida politica nacional juntamente com o apoio premente da população, que hoje mais que ontem se inclina a apoiar as oposições. As muitas nações que compõem o tecido da nossa angolanidade social desejam muito a unidade nacional das oposições e sinalizam com agrado que ela seja afetiva e efetiva como um facto irreversível. Só dessa maneira nos protegeremos uns aos outros dos ataques violentamente mortais do regime ditatorial inimigo do povo. Só assim impediremos o regime de fazer as suas incursões musculadas de terror e impedir a utilização da violência gratuita contra o povo pacifico que não se revê nos seus métodos de governação.

Raul Diniz

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Last modified on Domingo, 15 Dezembro 2013 05:37