Entre os 27 passageiros, nove angolanos seguiam a bordo do avião das Linhas Aéreas Moçambicanas (LAM), que se despenhou nesta sexta-feira, no Norte da Namíbia, junto à fronteira de Angola e Namíbia.
O facto foi confirmado hoje (sábado), à Angop, pelo 1º secretário da embaixada de Moçambique em Angola, António Silva, adiantando que se espera informações adicionais sobre o desastre.
Além dos angolanos, seguiam na aeronave mais 10 moçambicanos, cinco portugueses, um francês, um brasileiro, um chinês e seis tripulantes.
O avião descolou do Aeroporto Internacional de Maputo, em Moçambique, às 11h26 de sexta-feira e deveria ter aterrado em Luanda às 14h10, o que não chegou a acontecer e foi dado como desaparecido na sexta-feira quando fazia a ligação entre à fronteira de Namíbia e Angola.
Segundo um técnico do aeroporto, que pediu para não ser identificado, o avião teria caído por causa do mau tempo.
O acidente é o mais grave na história da aviação civil de Moçambique desde a misteriosa queda do avião do presidente Samora Machel em1986 na África do Sul, em que morreram 34 pessoas.
Em 2011, a União Europeia proibiu a LAM de voar em seu espaço aéreo.
A24/LUSA