No mesmo documento o chefe militar da FLEC/FAC referiu também o aumento dos «choques armados entre as forças nacionalistas da FLEC/FAC» e as Forças Armadas de Angola (FAA) em Dinge e Massabi a 15 e 16 de Junho e de 11 e 20 de Julho que causaram a morte de «angolanos e cabindas».
Segundo Estanislau Miguel Boma as tropas angolanas, em represália, fazem «detenções arbitrárias, entre os quais pessoas de avançada idade, mulheres e crianças submetidas a actos de tortura física e moral» registados particularmente nas aldeias de Lico, Icazo, Bitchékete, Ntungu e Loango Pequeno.
Através do mesmo comunicado, o Chefe do Estado Maior Geral da FLEC/FAC solicitou a intervenção da Comunidade Internacional assim como das organizações de defesa dos Direitos Humanos na «libertação das populações civis inocentes que estão a ser torturadas em destacamentos militares espalhados em toda a extensão do enclave».
PNN