O "Correio da Manhã" escreve hoje que "dois anos e meio depois do ex-presidente do BES Angola Álvaro Sobrinho ter sido constituído arguido por branquamento de capitais, o processo não tem fim à vista. O DCIAP emitiu agora mandados de captura internacionais para ouvir mais dois arguidos - um deles já terá comparecido voluntariamente -, tendo recusado um pedido das autoridades angolanas de constituir mais arguidos".
Segundo o jornal "o processo em Portugal tem tido avanços e recuos. Álvaro Sobrinho recebeu de volta, há dois anos, três milhões de euros que lhe foram apreendidos, tendo agora acedido a entregá-los ao governo angolano, no âmbito da investigação naquele país. A fraude terá sido desvendada em fevereiro de 2011, na sequência de um inquérito do banco central angolano. As autoridades de Luanda revelaram então que o esquema fraudulento permitiu o desvio de 137 milhões de dólares".
DN