A UNITA, maior partido da oposição angolana, considerou hoje um “teatro político” o julgamento de sete cidadãos na província do Huambo acusados de planear atos terroristas aquando da visita do ex-Presidente norte-americano Joe Biden a Angola.
A UNITA acusa o governo angolano de fabricar um golpe de Estado para se perpetuar no poder. O partido rejeita as alegações sobre um grupo subversivo desmantelado antes da visita de Joe Biden a Angola.
O advogado de defesa de um grupo de cidadãos angolanos, da província do Huambo, acusado de planear atos terroristas durante a visita do ex-Presidente norte-americano Joe Biden, afirmou hoje que os seus constituintes se declaram inocentes.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) na província do Huambo anunciou, recentemente, que o "caso organização terrorista", que envolve seis cidadãos nacionais, já se encontra no Tribunal da Comarca do Huambo.
As autoridades angolanas anunciaram o desmantelamento de um grupo subversivo que pretendia atacar alvos estratégicos como a Presidência da República, a refinaria de Luanda e a embaixada norte-americana durante a visita de Joe Biden, tendo apreendido 10 explosivos.