O processo de julgamento que resultou na condenação de Augusto da Silva Tomás (antigo ministro dos Transportes) e de antigos responsáveis do Conselho Nacional de Carregadores (CNC) está a ser usado por determinados sectores da sociedade como prova, isto é, evidência, de que o sistema judicial de Angola passou a ser credível.
A falta de verdade na comunicação do nosso tempo, soma – se ao vandalismo, o crescimento das mentiras dos agentes policiais, é enorme, e já tem a estatura de um edifício de 20 andares: não houve rixa de grupos de criminosos no Rocha Pinto, polícia matou à queima roupa um pastor evangélico criando assim uma revolta popular no local que causou a queima de pneus nas estradas e ruas.
Aposto com quem quiser. Pena igual, para crime igual uma ova: O Tomás é visto e considerado ainda por muitos em como sendo um dos grandes e fortes (condenado), que fez parte do regime cronicamente corrupto sob gestão de José Eduardo dos Santos e sua corja mais próxima.
Os sintomas da vingança de João Lourenço começaram a perturbar o actual contexto de coisas do País angolano, desde o distante ano de 2017, em parte esse fenómeno explica o comportamento das lideranças políticas africanas e militares, que sempre se caracterizaram por pagar pela mesma moeda aqueles que no passado tiveram uma dívida pesada ou leve no âmbito de seu curso natural.
As perseguições ocorridas entre 2017 à 2019 contra José Eduardo dos Santos (o Patriota), estão prestes à bosquejar o ponto crítico e latente do País com a cisão de uma mega – manifestação perturbando as 18 províncias de Angola.