O Governo angolano anunciou hoje que vai suspender os salários dos médicos grevistas, porque “cumpriu com os pontos do caderno reivindicativo” e não vai cruzar os braços porque “meia dúzia de médicos” entendeu paralisar há quase duas semanas.
Os professores universitários angolanos anunciaram hoje que rejeitaram o aumento salarial "ínfimo" de 6%, proposto do Presidente da República, João Lourenço, visando travar a greve, que dura há três meses, por "não dignificar" a classe.
O Sindicato Nacional dos Médicos de Angola (Sinmea) reúne-se no fim de semana para analisar a contraproposta apresentada pelo Governo, para pôr fim à greve que decorre desde segunda-feira.
O engenheiro Fernando Pacheco, membro do Conselho da República de Angola, considerou hoje que as greves que se registam no país resultam "de deficientes políticas de governação” e da “decadência do diálogo” entre governantes e a população.
Os funcionários judiciais do Tribunal Supremo de Angola iniciaram hoje, em Luanda, uma greve de duas semanas para reclamar uma equiparação salarial com os seus colegas de tribunais superiores, concentrando-se esta manhã em frente àquela instituição.