Jornalista Luis Carlos
Licenciado em Jornalismo e Ciências Sociais é Administrador do site Angola 24 Horas
Como tudo no Universo, cada um dos nossos países e a África inteira, movemo-nos, incessantemente, em direcção ao futuro. Se ontem condicionados por situações e acontecimentos de então, como africanos, Angola e Moçambique não deveriam continuar a seguir como estamos: sempre acoplados a estratégias que já foram, provavelmente, úteis num passado cinquentenário, quando certo autoritarismo era “exigido” para a sobrevivência de dois grandes movimentos de libertação nacional: o MPLA e a FRELIMO.
Fragilidades macroeconómicas e questões sociais como economia desigual, elevada percentagem de empregos informais e elevadas taxas de fertilidade são apontadas como alguns dos factores que levam os angolanos à pobreza extrema. A saída, segundo especialistas, requer maior investimento em sectores de trabalho intensivo.
O candidato presidencial Venâncio Mondlane rejeitou hoje “de forma liminar” os resultados das eleições gerais moçambicanas, que atribuem à Frelimo e ao seu candidato, Daniel Chapo, a vitória, considerando que “não refletem a vontade do povo”.
João Cravinho, que liderou a Missão de Observação Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) a Moçambique, reiterou hoje à Lusa que a publicação das atas eleitorais "é a única forma para haver confiança nos resultados".