Domingo, 28 de Julho de 2024
Follow Us

Terça, 19 Novembro 2013 20:17

É urgente acabar com essa mania do MPLA de fazer crer que só eles é que são iluminados.

Written by

Há. Onze anos que o pais está em paz e nesse período assistimos a assassinatos seletivos de cidadãos angolanos, perante o Olhar silencioso e de algum modo cúmplice das instituições do Estado. 

A UNITA exigiu a criação de uma comissão parlamentar de inquérito sobre s actos de intolerância política, que foi aceite, mas cujo chefe nao conseguiu conferir a esse fórum o cunho de transparência de que carecia e acabou manipulando os seus resultados. A política de exclusão reinante no pais e instigada Por círculos do poder, liberdades que são coarctadas pelas ditas autoridades. Filipe Sachova e Antônio Zola Kamuku dirigentes da UNITA foram friamente abatidos em suas residências por homens bem conhecidos pertencentes as instituicoes oficiais.

Alguém investigou e se investigou onde estão os resultados, quem os conhece? No Huambo mais precisamente no Londuimali, Francisco Epalanga foi morto a pauladas e pedradas, em plena missão partidária, as autoridades sabem que foram militantes do MPLA e o que é que fizeram. Que medidas tomaram para fazer justiça? Como se não bastasse Kassule e Kamulingui raptados no calor de uma manifestação pacifica de ex-militares desapareceram há dezoito meses. Tantas pistas foram dadas as autoridades competentes e estas só entraram em cena quando lhes conveio, para depois admitirem a hipótese de terem sido vitimas de homicídio. Os que assim agiram o fizeram aproveitando-se do ambiente de impunidade Que se instalou no pais. Os Kaenches de Bento Kangamba que por pouco tiravam a vida ao Dr Filomena Vieira, por acaso alguém os castigou? Alguém reparou os danos que causaram aos manifestantes que foram agredidos?

Portanto, é contra esses actos que a UNITA convocou a manifestação de sábado. É contra as mortes, é contra torturas, é contra as violações dos direitos humanos que os angolanos se vão manifestar. Os orgaos de comunicacao social ditos publicas deviam ter a coragem patriótica de convidar para s seus seus estúdios os dirigentes da UNITA, para exprimirem as razoes da manifestação convocada, que não passa de um acto de cidadania. Viva a vida.

Por Lourenço Antonio

Viva a paz.