Quinta, 28 de Março de 2024
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Terça, 10 Setembro 2019 23:34

Com Eduardo dos Santos 92% da população angolana vivia debaixo do mesmo fogo cruzado

O tipo com o (Nelito) hoje Kopelipa que conheço tão bem desde o tempo colonial e das andanças pelas FAPLAS.  Zé Maria e todo o seu regime de criminosos até hoje ainda impunes tinham transformado Angola numa autentica republica de informantes.

Para manter o controlo da sociedade angolana e do país, sob medo permanente, terrível e quase insuportável, quantos não foram eliminados ainda estamos a somar até hoje.

Tudo que era ministérios, escolas primárias, comissões sindicais, universidades, na gastronomia, no sector agrícola, no meio religioso. Entre os Sobas onde já haviam alguns lambedores desde o tempo colonial, assim como na classe religiosa de Cabinda ao Cunene.

E até mesmo na classe de bruxos mais famosos, marginais, zungueiras de paneleiros e putas haviam informantes ao serviço do seu regime.

Miúdas que tinham sido minhas colegas na contra inteligência militar de repente começaram a ser mascaradas de ministras disto e daquilo. Enquanto outras e outros começaram a se espalhar na Sonangol e Mirex entrando pela porta secreta, onde só entrava operativo chefe.

Assim como nas suas belas calmas iam tomando o controlo do aeroporto internacional especializados para fazerem desaparecer angolanos aliciados. Fora do país que aceitavam parvamente a promessa de boa vida à sombra da mulemba e da patente que já estava reservada, para pertencer ao grupo dos bandidos.

Quando em vários casos não passou de armadilhas montadas que custou a vida de uns tantos, que só pensavam com os bolsos. Não me assustam as pesquisas que falam de que Angola está entre os países que mais matou seus próprios filhos no reinado de José Eduardo Dos Santos.

O tipo tinha uma política brutal neste aspeto e não me admira ver tanta gente que era recompensada pelas mortes dos que eram contra ele hoje estarem do seu lado. Era mais cómodo para ele e seu regimento de bandidos ainda assim com imunidade, estimular o medo do que pensarem e efetivarem uma real política de segurança pública.

E por isso mesmo até hoje os reflexos estão ai, a morte acabou por ser o acontecimento mais banalizado, raramente não festeja na calada se de um kwacha se tratar ainda pior.

É este mesmo medo que ainda existe até hoje, ao ponto que alguns políticos antes de entrarem em casa ainda dão meia volta, quando não levantam uma perna tipo cães com medo de poder mijar na sua própria perna.

Por Fernando Vumby

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