O mal-estar em torno das relações diplomáticas entre Portugal e Angola continua a dar que falar. O semanário Expresso conta hoje que o primeiro-ministro Passos Coelho, e ao contrário do que afirmou durante a deslocação ao México, ainda não “trocou impressões” com o presidente angolano José Eduardo dos Santos.
Mas, segundo consta, a estratégia do Governo português mudou. Agora pretende-se deixar assentar a poeira, ganhar tempo e criar condições para repor os graus de confiança que até há algumas semanas existiam entre Lisboa e Luanda.
O gabinete de Passos “não faz comentários” sobre esta questão mas, avança o semanário Expresso, algumas personalidades com privilegiadas relações com Angola, como é o caso de Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, serão peças-chave no desbloqueio do mal-estar vigente neste momento.
Em silêncio e ausente tem estado o ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, que, recorde-se, contribuiu para este espoletar de crise com Luanda, com uma entrevista que concedeu ao Jornal de Angola.
LUSA