Amnistia Internacional vai lançar uma petição para o "fim ao uso da força excessiva, desproporcionada e letal" pelas forças de segurança angolanas, no exercício da liberdade de expressão e de reunião, disse este domingo fonte da organização não-governamental.
Os deputados à Assembleia Nacional (AN) decidiram hoje, sexta-feira, adiar "sine die" os debates, na especialidade, à volta dos deveres das autoridades policiais, no âmbito do projecto de Lei de Reunião e de Manifestação.
Deputados angolanos aprovaram hoje, na especialidade e por unanimidade, o preâmbulo e primeiro artigo do projeto de lei sobre Liberdade de Reunião e de Manifestação, iniciativa da UNITA (oposição), que propõe o "fim da autorização" deste exercício.
“As pessoas estão a ser baleadas em pleno protesto”, conta ao Expresso um ativista que passou um ano preso no tempo de José Eduardo dos Santos. O seu nome é Hitler Samussuku e juntamente com Luaty Beirão, que também falou ao Expresso, fez parte dos 15+2, como ficaram conhecidos em Angola.
O mês de Julho em Angola poderá ser “quente” pois estão previstas várias manifestações em diversos pontos do país contra o aumento do custo de vida. Em Cabinda, uma manifestação está a ser preparada pela Associação, para o Desenvolvimento da Cultura e Direitos Humanos de Cabinda (ADCDH) contra a subida desenfreada dos preços dos principais produtos de primeira necessidade.